Hoje em dia a loucura até permanece, mas temos mais ilustradores e deejays, ou então designers e video makers. É chato afirmar isso sem deixar sair de mim um ar de ironia. Isso porque eu faço parte desse "todo mundo" – sou “designer” e tenho muito afeto pelos ilustradores, deejays e/ou video makers. Os advogados, engenheiros e médicos decaíram em número. Se na década de 1970 e 80, essas eram as profissões de futuro, hoje, elas já eram - defasaram, ou melhor (com diz uma amiga) : desintegraram... Tudo bem, talvez eu esteja exagerando...Mas que as ocupações referentes à cultura jovem dominam o mundo, isso é verdade! A juventude pode ser também abstrata, e por isso mesmo, "onipresente" em nosso universo global e ocidentalizado. Tudo aquilo que tem apelo comercial se faz valer dos valores jovens. Nosso estilo de vida tenta agregá-los, sejamos inovadores ou clássicos. Afinal, beleza e ousadia são traços típicos de quem está no auge da vida... Contra-cultura ou mainstream - todos as querem! Reinam as derivações da arte pop e a falta de racionalidade do surrealismo, nas revistas e na TV. Não deglutimos mais o realístico ou o filosófico, devoramos mesmo o pastiche. Por isso nosso anseio é trabalho e diversão - dinheiro sim, mas em troca de harmonia estética.A inovação pela ruptura ampliou suas conseqüências, saiu do campo puro da arte e é hoje uma forma de capitalização. Podemos celebrar o entretenimento e ainda tirar vantagem dele, pois consumimos aquilo que produzimos – SOMOS JOVENS, PÔ!
Por Gabi Duarte, do Blog Innaugustastyle
* De médico e louco todo mundo tinha um pouco.
Hoje em dia a loucura até permanece, mas temos mais ilustradores e deejays, ou então designers e video makers. É chato afirmar isso sem deixar sair de mim um ar de ironia. Isso porque eu faço parte desse "todo mundo" – sou “designer” e tenho muito afeto pelos ilustradores, deejays e/ou video makers. Os advogados, engenheiros e médicos decaíram em número. Se na década de 1970 e 80, essas eram as profissões de futuro, hoje, elas já eram - defasaram, ou melhor (com diz uma amiga) : desintegraram... Tudo bem, talvez eu esteja exagerando...Mas que as ocupações referentes à cultura jovem dominam o mundo, isso é verdade! A juventude pode ser também abstrata, e por isso mesmo, "onipresente" em nosso universo global e ocidentalizado. Tudo aquilo que tem apelo comercial se faz valer dos valores jovens. Nosso estilo de vida tenta agregá-los, sejamos inovadores ou clássicos. Afinal, beleza e ousadia são traços típicos de quem está no auge da vida... Contra-cultura ou mainstream - todos as querem! Reinam as derivações da arte pop e a falta de racionalidade do surrealismo, nas revistas e na TV. Não deglutimos mais o realístico ou o filosófico, devoramos mesmo o pastiche. Por isso nosso anseio é trabalho e diversão - dinheiro sim, mas em troca de harmonia estética.A inovação pela ruptura ampliou suas conseqüências, saiu do campo puro da arte e é hoje uma forma de capitalização. Podemos celebrar o entretenimento e ainda tirar vantagem dele, pois consumimos aquilo que produzimos – SOMOS JOVENS, PÔ!
Hoje em dia a loucura até permanece, mas temos mais ilustradores e deejays, ou então designers e video makers. É chato afirmar isso sem deixar sair de mim um ar de ironia. Isso porque eu faço parte desse "todo mundo" – sou “designer” e tenho muito afeto pelos ilustradores, deejays e/ou video makers. Os advogados, engenheiros e médicos decaíram em número. Se na década de 1970 e 80, essas eram as profissões de futuro, hoje, elas já eram - defasaram, ou melhor (com diz uma amiga) : desintegraram... Tudo bem, talvez eu esteja exagerando...Mas que as ocupações referentes à cultura jovem dominam o mundo, isso é verdade! A juventude pode ser também abstrata, e por isso mesmo, "onipresente" em nosso universo global e ocidentalizado. Tudo aquilo que tem apelo comercial se faz valer dos valores jovens. Nosso estilo de vida tenta agregá-los, sejamos inovadores ou clássicos. Afinal, beleza e ousadia são traços típicos de quem está no auge da vida... Contra-cultura ou mainstream - todos as querem! Reinam as derivações da arte pop e a falta de racionalidade do surrealismo, nas revistas e na TV. Não deglutimos mais o realístico ou o filosófico, devoramos mesmo o pastiche. Por isso nosso anseio é trabalho e diversão - dinheiro sim, mas em troca de harmonia estética.A inovação pela ruptura ampliou suas conseqüências, saiu do campo puro da arte e é hoje uma forma de capitalização. Podemos celebrar o entretenimento e ainda tirar vantagem dele, pois consumimos aquilo que produzimos – SOMOS JOVENS, PÔ!
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